Los tres mosqueteros máhicos!

Existem duas pessoas que eu amo muito. Duas amigas, uma que reside em Campinas e outra em Belo Horizonte. Essas duas meninas são AS pessoas com quem partilho, mesmo que virtualmente, minhas aventuras e desventuras no amor, aqui no sentido eros, entre homem e mulher (se tratando de eu ser um indivíduo heterossexual).

Eu sou a mais velha deste grupo e, ainda assim, acho que sou a que se sente mais adolescente. Percebi isso esses dias ao conversar com uma delas. Falavamos dos atuais eleitos dos nossos afetos. Eu falo (melhor dizer falava) do KV, ela do BP, e a terceira do CQ. Claro que essas NÃO são as iniciais dos respectivos, mas sim códigos que criamos entre nós para as conversas. E haja imaginação na hora de cria-los! O mais engraçado é que ninguém tem acesso as nossas conversas, o que dá ainda mais o toque aos códigos.

Mesmo quando as paixões e os códigos mudam, o jeitinho de falar, a maneira de brincar uma com a outra, a liberdade que temos nesse sentimento, até quando não temos ninguém, quando estamos no ócio que existe entre uma sigla e outra, é muito bom ter com quem partilhar neuroses!

E como diria Adélia Prado: "É mais que violento o amor"