Amar, sempre amar...
Mais um livro... ontem de manha li mais um livro quando fui de manha e descobri que só seria atendida de tarde no CECOM. Resolvi passar um tempo na capela do HC. Como estava com o livro que o Lucas encomendou da Cidade Nova, o Clara Luz de Chiara Luce, acabei lendo o livro todo.
A decrição no site diz o seguinte sobre o livro:
No segundo semestre de 2003 eu estive no HC para fazer uma triagem na dermatologia. O médico que me atendeu disse que eu precisaria tirar as algumas das pintinhas que eu tinha, pois, "Se não é cancêr, um dia será". Eu sai apavorada do hospital. E fiquei assim até a véspera da cirurgia. Algumas pessoas quando passam por esse tipo de situação costumam apelar à Deus. Eu não. Nada me afastou mais de Deus do que aquelas palavras do médico. Fiquei sem ir a nenhum encontro, sem oração e até sem Missa. Na véspera da cirurgia uma professora minha, a Cecília de inglês, após eu explicar que não viria pra próxima aula e ela me questinar o porquê, ficou cerca de 20 minutos me explicando a simplicidade daquela cirurgia e do resultado. Ela mesmo já tinha tirado muitas. Fui tranquila fazer a cirurgia. Era tudo realmente simples, faltava mesmo alguém que entendesse pra explicar. Aguardei o resultado também com tranquilidade. Das três pintas retiradas, só uma deu alteração e ainda assim uma alteração inicial, considerada "normal" em pessoas como eu, muito brancas. Por causa disso me submeti a mais uma cirugia, desta vez na palma da mão. Fiquei digitando com tala por uma semana pra não forçar os pontos. Não me lembro quando voltei ao "normal" na parte espiritual, mas me lembro, que mesmo eu me afastando, é possível sentir o Amor de Deus e a falta que ele me fez.
Eu mudei muito desde aquele semestre. Hoje sou capaz de reconhecer tudo o que passei e ver as lições que tirei. Naquela época eu não consegui dizer "Se Tu queres, Jesus, eu também quero", mas agora o que eu mais quero é amar ao ponto de ser capaz de dizer isso sempre. Seria pretensão isso? Acho que não. Se posso me consumir por isso, eis a minha intenção.
A decrição no site diz o seguinte sobre o livro:
Uma moça bonita, dinâmica, decide empenhar seus verdes anos em coisas que valem a pena. De repente um diagnóstico de câncer lhe deixa pouco tempo de vida e que a faz alcançar vértices de elevada espiritualidade.Nem preciso dizer que recomendo esse livro, mas quero aqui contar uma pequena experiência com ele. Vários momentos de livro são fortes, mas o que mais me chamou a atenção é quando a jovem Chiara diz "Se Tu queres, Jesus, eu também quero". Ela diz isso como uma resposta na única vez em que se relata questionando a Jesus pela sua doença, é a sua resposta ao "Por que, Jesus?". Chiara entende que um Deus que a ama tanto jamais a deixaria sofrer sem amá-la, e ele sabia o porquê daquilo tudo.
No segundo semestre de 2003 eu estive no HC para fazer uma triagem na dermatologia. O médico que me atendeu disse que eu precisaria tirar as algumas das pintinhas que eu tinha, pois, "Se não é cancêr, um dia será". Eu sai apavorada do hospital. E fiquei assim até a véspera da cirurgia. Algumas pessoas quando passam por esse tipo de situação costumam apelar à Deus. Eu não. Nada me afastou mais de Deus do que aquelas palavras do médico. Fiquei sem ir a nenhum encontro, sem oração e até sem Missa. Na véspera da cirurgia uma professora minha, a Cecília de inglês, após eu explicar que não viria pra próxima aula e ela me questinar o porquê, ficou cerca de 20 minutos me explicando a simplicidade daquela cirurgia e do resultado. Ela mesmo já tinha tirado muitas. Fui tranquila fazer a cirurgia. Era tudo realmente simples, faltava mesmo alguém que entendesse pra explicar. Aguardei o resultado também com tranquilidade. Das três pintas retiradas, só uma deu alteração e ainda assim uma alteração inicial, considerada "normal" em pessoas como eu, muito brancas. Por causa disso me submeti a mais uma cirugia, desta vez na palma da mão. Fiquei digitando com tala por uma semana pra não forçar os pontos. Não me lembro quando voltei ao "normal" na parte espiritual, mas me lembro, que mesmo eu me afastando, é possível sentir o Amor de Deus e a falta que ele me fez.
Eu mudei muito desde aquele semestre. Hoje sou capaz de reconhecer tudo o que passei e ver as lições que tirei. Naquela época eu não consegui dizer "Se Tu queres, Jesus, eu também quero", mas agora o que eu mais quero é amar ao ponto de ser capaz de dizer isso sempre. Seria pretensão isso? Acho que não. Se posso me consumir por isso, eis a minha intenção.
"Amar , amar sempre, amar a todos. No final de cada dia poder dizer: 'Amei sempre'".
Chiara Lubich
Chiara Lubich